12/07/2025

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De olho na política e segurança pública

Corpos carbonizados encontrados em sítio de Vilhena seriam de assessor de vereador, esposa e dono da propriedade

Alex de Oliveira teve atuação pública antes de assumir o cargo na Câmara. Em 2020, concorreu ao cargo de vereador em Vilhena e era filiado à ASPROVAL (Associação dos Pequenos Produtores Rurais Vale do Lambari).

Três corpos foram encontrados carbonizados na manhã desta segunda-feira (17) em uma propriedade rural localizada na Linha 140, a cerca de 60 quilômetros da área urbana de Vilhena. As vítimas seriam o assessor parlamentar Alex de Oliveira, de 44 anos, sua esposa Luciana Cristiano de Souza, de 36 anos, e o proprietário do sítio, identificado apenas como Josenir, conhecido como “Caseiro”.

Embora os corpos estejam irreconhecíveis devido ao grau de carbonização, a identificação preliminar foi confirmada pelo vereador Silvano Pessoa (União Brasil), que mantinha Alex como servidor comissionado em seu gabinete na Câmara Municipal de Vilhena.

Segundo o vereador, no sábado (14), Alex enviou uma mensagem informando que iria visitar “Caseiro” no sítio. Como o assessor não apareceu para trabalhar e também não foi encontrado em sua residência, o parlamentar decidiu ir pessoalmente à propriedade rural. No local, encontrou a casa totalmente destruída pelo fogo e os três corpos próximos à residência.

A motocicleta utilizada por Alex e sua esposa, bem como os capacetes do casal, também foram localizados na propriedade. Não foi possível identificar sinais externos de violência nos corpos no momento do resgate, e a causa das mortes será esclarecida por meio de exames de DNA e necropsia.

De acordo com Silvano Pessoa, a região onde ocorreu a tragédia é marcada por conflitos agrários e já foi palco de episódios anteriores de violência. No entanto, até o momento, não há informações sobre a autoria ou motivação do possível crime.

Alex de Oliveira teve atuação pública antes de assumir o cargo na Câmara. Em 2020, concorreu ao cargo de vereador em Vilhena e era filiado à ASPROVAL (Associação dos Pequenos Produtores Rurais Vale do Lambari).

A Polícia Civil investiga o caso e aguarda os laudos periciais para definir os próximos passos da apuração. A reportagem segue acompanhando o desdobramento do caso.

 

Por Folhasul