
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça votou para manter as prisões de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Mauricio Camisotti. Os empresários são apontados como peças chaves do esquema que lesava aposentados.
O julgamento ocorre no plenário virtual da Segunda Turma. Mendonça votou para que os dois permaneçam presos após terem sido alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) no último dia 12.
O plenário virtual ficará aberto até 3 de outubro. Além de Mendonça, completam a Segunda Turma os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Nunes Marques.
E Gilmar Mendes se declarou impedido e, portanto, não vai votar.
Alvo na CPMI
O Congresso Nacional instaurou, neste mês, uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo do INSS. Uma das principais figuras do esquema, Antunes foi ouvido nessa quinta-feira (25/9), pelos parlamentares, em uma sessão turbulenta que durou 10 horas.
Ao ser questionado sobre sua participação no esquema, Careca negou qualquer tipo de envolvimento no desvio de aposentadorias, e afirmou que seu dinheiro não vem do esquema que desviou bilhões, mas sim de suas empresas.
A participação de Antunes causou polêmica em diversos momentos, especialmente durante um atrito com o deputado Zé Trovão (PL-SC). Ele ainda se recusou a responder perguntas feitas pelo relator, deputado Alfredo Gaspar, segundo ele, por orientação de sua defesa.
Por Metropoles
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