
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou avaliações de que a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, dos Estados Unidos, teria sido uma vitória para o petista. Eduardo avaliou, nesta segunda-feira (27/10) no X, que a foto entre os presidentes do Brasil e dos EUA seria um símbolo de “derrota” e “pequenez” de Lula.
O parlamentar autoexilado nos EUA afirmou ser necessário “diferenciar narrativa de realidade, jornalismo de assessoria” e disse que não é aceitável “atrelar vitória a um regime de exceção sendo publicamente humilhado”. Eduardo acredita que o encontro entre Lula e Trump só seria considerada uma vitória caso o atual governo brasileiro fosse alinhado à direita.
Precisamos aprender diferenciar narrativa de realidade, jornalismo de assessoria. Vocês acham que é minimamente crível atrelar vitória a um regime de exceção sendo publicamente humilhado? Um regime de exceção, que há poucos meses atrás, agia sem prestar contas a ninguém, sem… pic.twitter.com/hlHHF2b8iR
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) October 27, 2025
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) questiona como um regime que está sendo internacionalmente sancionado, referindo-se à aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pode ser considerado vitorioso e finaliza afirmando que “os macaquinhos adestrados na mídia paga precisam criar todo tipo de narrativa tosca para transformar humilhação pública em vitória”.
Encontro entre Lula e Trump na Malásia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontraram na capital da Malásia na tarde deste domingo (26/10), no horário local, madrugada no Brasil. O encontro durou 50 minutos e representou a reaproximação entre os países após uma crise diplomática e um tarifaço imposto ao Brasil.
No encontro, Trump afirmou que seria possível acordar a redução de algumas das tarifas já a partir desta primeira conversa. “Acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que estamos discutindo, e eu acho que vamos acabar tendo um relacionamento muito bom”.
Já Lula disse que não há motivos para desavenças do Brasil com os EUA.
Por Metropoles

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