Quem é Eduardo Imperador, preso na operação da PF que mira Codevasf

Eduardo Costa é réu em diversas ações na Justiça do Maranhão e na Justiça Federal, e chegou a ser preso por conta de algumas das ações, mas segue em liberdade.

O empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP ou Eduardo Imperador, é um dos principais alvos da Operação Benesse, da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta sexta-feira (1º/9).

Eduardo é sócio-oculto da empresa Construservice, suspeita de envolvimento na fraude de licitações investigada pela PF. Nessa fraude, o ministro Juscelino Filho (União Brasil-MA) teria usado R$ 5 milhões de emendas para asfaltar uma estrada em frente à sua fazenda no Maranhão.

O empresário foi preso nas primeiras fases da operação, que visa desarticular uma organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O principal alvo da ação é a prefeita de Vitorino Freire, em Maranhão, e irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, Luanna Rezende.

Eduardo Costa é réu em diversas ações na Justiça do Maranhão e na Justiça Federal, e chegou a ser preso por conta de algumas das ações, mas segue em liberdade.

DP tinha fácil acesso à cúpula da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e teria relação com os aliados do atual ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino (PSB-MA). Não há, no entanto, registros públicos de apoio ou menção de Dino ao Eduardo Costa, ainda que o empresário tenha fotos com o ministro.

Procurado, o MJSP respondeu que “é inexistente relação pessoal entre o citado e o ministro Flávio Dino”.

Eduardo Imperador investigado por assassinato

Um dos casos que merece destaque é a Operação Imperador, em referência a Eduardo Costa, deflagrada pela polícia do Maranhão, que investigava o assassinato do jornalista Décio de Sá, em São Luís (MA). No fim, Costa não se transformou em réu.

Investigações da PF, segundo a Folha de S.Paulo, apontam que o grupo de Costa tinha seis empresas de fachada e laranjas, com Costa sendo suspeito de comandar os crimes pelo menos de 2009 a 2012.

 

 

Por Metropoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *