Preso da operação Fortress da PF tinha tratamento diferenciado no Pandinha

Na época da operação, foram apreendidos carros de luxo, duas carretas, um barco, uma aeronave, drogas e ainda um barco.

Um dos integrantes da quadrilha de tráfico e lavagem de dinheiro, preso na operação Fortress da Polícia federal no mês de outubro do 2017, estava preso no presídio de médio porte (pandinha) de porto velho.
Conforme denúncias de alguns servidores, o apenado estava recebendo tratamento diferenciado por parte do diretor do presídio.

Segundo a denúncia, o apenado estava recebendo visita de seus familiares fora da rotina normal da unidade, o local da visita era na sala de segurança do presídio, onde tem até central de ar, além disso, diversas vezes ele era retirado da cela para essa sala de segurança, tratamento totalmente diferente entre os demais apenados.

Conforme os denunciantes, não demorou muito, tão logo o apenado foi transferido para o presídio Vale do Guaporé, onde alguns apenados gozam de muitas regalias e tratamentos diferenciados. Comentam eles.

Nossa equipe tentou contato por telefone com o diretor do presídio pandinha, mas não obteve êxito.

Saiba sobre a operação Fortress  da Polícia Federal


Durante a operação Fortress na quarta-feira, de 18 de Outubro, a Polícia Federal (PF) desarticulou uma quadrilha que lavava dinheiro e traficava drogas com o próprio avião que partia com entorpecentes de Rondônia para outros Estados. Na casa de um dos suspeitos investigados foram encontrados R$ 200 mil em espécie e ainda mais de R$ 5 milhões em carros de luxo.

Segundo o delegado da PF responsável pela investigação, Leonardo Marinho, empresas de Rondônia eram usadas para lavar dinheiro. “Da mesma forma como a droga saia de Rondônia, o dinheiro fazia o caminho reverso, ele voltava para cá. Foi aí que a gente conseguiu comprovar toda a lavagem de dinheiro, que eram os depósitos realizados em conta de de empresas de Porto Velho e da região, sempre em quantias parceladas ou em empresas que tinham uma movimentação muito alta para que se ocultasse. Algumas dessas empresas são do ramo do transporte e eles possuíam carretas e caminhões que foram apreendidos”, informou Marinho.

Boa parte dos integrantes da quadrilha já possuía passagem pela polícia. “Praticamente todos os traficantes possuíam passagem por tráfico. Os que lavavam o dinheiro não possuíam passagem, por isso foram bloqueados 40 contas de pessoas físicas e jurídicas”, disse o delegado.

Foram apreendidos carros de luxo, duas carretas, um barco, uma aeronave, drogas e ainda um barco. As investigações iniciaram em maio deste ano e a operação foi deflagrada antes que os suspeitos conseguissem se desfazer dos bens adquiridos com o tráfico e a lavagem de dinheiro.

Fonte: Rondoniaemqap

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