Polícia Civil de Ji-Paraná cria página em rede social para divulgar objetos recuperados

Página vai divulgar fotografias de objetos recuperados (Foto: Facebook/Reprodução)

A Polícia Civil de Ji-Paraná (RO), a cerca de 370 quilômetros de Porto Velho, criou uma página em uma rede social para facilitar o processo de reconhecimento e devolução de objetos furtados ou roubados que foram recuperados. Na página, serão publicadas somente fotos de objetos apreendidos que não possuem dados que levem ao dono. Ao visualizar algum item postado e reconhecer a propriedade, as vítimas devem ir à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp).

Segundo o delegado da Polícia Civil, Derly Gouveia, a ideia é facilitar o reconhecimento e devolução de objetos aos donos, que foram roubados ou furtados. Uma vez que depois de recuperados pela polícia, não existam dados suficientes para identificar o proprietário. Derly explica que nenhum dado sobre os itens serão divulgados, apenas a fotografia.

“Não há necessidade de se publicar objetos que já conseguimos contato com a vítima. Por exemplo, nos casos de veículos que estão sem nenhuma identificação, vamos colocar a foto na página”, explica Gouveia.

Através da comunicação direta na internet, a polícia também pretende diminuir o fluxo de vítimas que precisam ir à delegacia para descobrir se houve ou não recuperação de objetos.

“Pela página, a vítima vai saber se houve ou não recuperação. Ela só vai à delegacia quando ver algum objeto que pode ser o dela”, afirma o delegado.

Outros casos que a polícia também pretende solucionar são aqueles de pequenos objetos que foram furtados, e as vítimas não foram à delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

“Às vezes a vítima não registra o furto de uma torneira do quintal, por exemplo. Mas, quando recuperamos, o objeto fica guardado na delegacia. Se a vítima ver a foto, ela oficializa o crime e recebe de volta o objeto”, orienta Gouveia.

Segundo a Polícia Civil, além de cumprir a missão de devolver o objeto à vítima, a polícia também vai conseguir diminuir o estoque de objetos que são recuperados e nunca são buscados pelos donos e ficam anos guardados na delegacia.

Ao reconhecerem os objetos, as vítimas devem procurar à Unisp com o máximo de documentos possíveis que provem que o objeto pertence a ela.

Fonte: G1/RO

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