Cadeirante é socorrido por PM após casa pegar fogo em Vilhena, RO

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Casa ficou destruída após incêndio em Vilhena (Foto: Aline Lopes/ G1)

Um homem de 40 anos, em uma cadeira de rodas, foi resgatado por um policial militar após a casa e o estabelecimento comercial da família dele serem destruídos por um incêndio na noite de quarta-feira (3), no Bairro 5° BEC, em Vilhena (RO), região do Cone Sul. Conforme boletim de ocorrência, o policial de folga passava pela rua quano viu as chamas. Ele conseguiu socorrer a vítima minutos antes do teto do cômodo desabar.  A família acredita que o fogo tenha sido criminoso.

Segundo a dona da propriedade, que é irmã da vítima, ela havia acabado de sair da residência para buscar medicamentos para o cadeirante, quando as chamas atingiram o edifício, por volta das 19h50. O comércio, que é germinado com a casa foi o primeiro a ser destruído.

O policial Gilmar Magalhães Lopes relatou que não costuma passar pela rua, mas nesse dia, enquanto retornava de um jogo de voleibol no quartel, decidiu mudar o caminho. “De longe já vi muita fumaça. Desci da moto, acionei o Corpo de Bombeiros, mas não sabia se tinha gente dentro da casa, pois o fogo estava muito forte. Foi quando eu ouvi um barulho como se fosse de alguém pedindo socorro, mas de uma forma abafada, como se tivesse com alguma coisa tampando a boca”, disse o PM.

Após pedir ajuda para um rapaz que passava pela rua, ambos arrombaram um portão localizado na lateral da casa, quebraram a metade da porta que dava acesso ao quarto onde a vítima já se encontrava no chão e o resgataram. O teto do lugar desabou minutos após a ação.

O homem não sofreu nenhum ferimento e está repousando na casa de familiares. O militar que participou do resgate acredita que não foi coincidência passar pelo local naquele momento. “As chances deu estar ali eram mínimas. O jogo normalmente costuma terminar entre 20h e 21h, mas eu não estava me sentindo muito bem e decidi ir para casa naquele horário. Acho que Deus coloca a gente no lugar certo na hora certa”, afirmou o policia Lopes.

Ao G1, um dos familiares da vítima, que preferiu não se identificar, explicou que no dia do incêndio, eles haviam recebido ameaças por telefone. O estabelecimento comercial estava aberto há mais de 10 anos e era a única fonte de sustento da família. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil do município.

FONTE: G1/RO

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