
A Polícia Penal Federal integrou a Operação Selati II, deflagrada nesta terça-feira (17), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Espírito Santo (FICCO/ES). O objetivo da ação foi alcançar um dos fornecedores de armamentos da organização criminosa desarticulada na primeira fase da investigação, realizada em maio.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de suspensão de registro de colecionador, atirador e caçador (CAC), todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Viana. Foi apreendida, ainda, uma pistola Glock, além de dois celulares e materiais utilizados na empresa clandestina de vigilância armada.
Na etapa inicial da investigação, foi identificada uma empresa de fachada vinculada ao grupo investigado que, mesmo após ter suas atividades encerradas administrativamente, continuava atuando de forma irregular no ramo da segurança privada. Há indícios de que essa empresa era utilizada como instrumento de apoio logístico e operacional por traficantes de drogas, em especial no controle territorial da atividade criminosa na região de Padre Miguel, em Viana. Além disso, verificou-se que a estrutura armada da organização era utilizada para a prática de ações violentas contra terceiros.
FORÇA INTEGRADA
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) é uma iniciativa de integração entre diferentes órgãos de segurança pública e instituições de justiça, com o objetivo de combater de forma articulada e eficiente as organizações criminosas que atuam no Brasil.
A Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) da SENAPPEN tem contribuído com a FICCO por meio da atuação de policiais penais federais, que trazem conhecimento especializado no monitoramento e combate ao crime organizado dentro e fora dos presídios. Essa cooperação reforça a importância da integração entre segurança pública e inteligência penitenciária na luta contra o crime organizado.
Por Divisão de Comunicação da SENAPPEN
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