Deputada tira foto segurando arma, e Gleisi a acusa de nazista

“Comportamento nazista da deputada de Santa Catarina, de apologia à violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu Gleisi.

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) sofreu ataques da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, por tirar uma foto em que aparece segurando uma arma. A parlamentar catarinense publicou a imagem nas redes sociais em 17 de março, e a reação da petista ocorreu um dia depois.

“Comportamento nazista da deputada de Santa Catarina, de apologia à violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu Gleisi. “Quem não pode baixar a guarda é a sociedade brasileira, e nossas instituições, com quem insiste em incitar a violência e semear o ódio. Estamos estudando medidas contra esse ato criminoso.”

Na foto, Júlia veste uma camiseta com a imagem de uma mão com quatro dedos alvejada por tiros. A frase “Come and make it”, algo como “Venha e faça isso”, estampa a camiseta da parlamentar catarinense.

Para o economista e comentarista político Helio Beltrão, Júlia não cometeu nenhum crime. “A deputada está defendendo sua proposta de política pública”, afirmou à CNN Brasil. “Ela é defensora do porte de armas. E estamos assistindo a uma política deliberada de desarmamento, descumprindo a lei.”

Júlia relatou ter sofrido ameaças de morte depois das acusações de Gleisi. “Nosso sonho é que alguém da sua família seja atingida por uma bala perdida”, escreveu um internauta, em publicação divulgada pela deputada catarinense nas redes sociais. A parlamentar diz que irá registrar Boletim de Ocorrência.

Deboche

Nesta quarta-feira, 22, Gleisi debochou do senador Sergio Moro. Em publicação no Twitter, a petista disse que o ex-juiz e ex-ministro “alimentou o ódio” da Operação Lava Jato e recebeu uma “aula de civilidade e democracia” de Lula.

A declaração ocorre horas depois de a Polícia Federal (PF) deflagrar uma operação contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). A facção criminosa tinha planos de assassinar servidores públicos e autoridades em cinco unidades da Federação: Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Moro seria um dos alvos do grupo.

 

 

Por Revista Oeste

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