Os servidores das forças de segurança dos Estados não foram incluídos como categoria diferenciada para aposentadoria na reforma da Previdência defendida pelo governo. Apesar do comprometimento do governo federal, até o momento estão de fora as forças de segurança da Polícia Militar, Civil, guardas municipais, agentes penitenciários, sócio educativos, além dos representantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Os sindicalistas tinham reunião marcada para tratar da questão com o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM), mas o encontro foi adiado das 15h para as 17h e terminou não ocorrendo porque o parlamentar não recebeu os sindicalistas.
Diante da indefinição, houve protestos dos sindicalistas que se sentaram no chão do Salão Verde do Congresso Nacional e criticaram o presidente da República gritando “Bolsonaro traidor!”. Os dirigentes também decidiram fazer vigília e pernoitar dentro do Congresso Nacional, de onde prometeram sair somente se forem recebidos por um representante do governo.
Caso os servidores não sejam incluídos na reforma previdenciária, a decisão sobre o futuro da aposentadoria dos trabalhadores fica nas mãos dos estados e municípios.
Fonte: Fenaspen/Edição: SIFUSPESP