Políticos presos por corrupção são soltos por falta de tornozeleiras


Quatro ex-vereadores e um vereador presos por corrupção deixaram a prisão por falta de tornozeleiras eletrônicas na Colônia Penal de Vilhena (RO). Os ex-parlamentares liberados nos últimos dias são Antônio Marco de Albuquerque (PHS), Jaldemiro Dedé Moreira (PP), Maria Marta José Moreira (PSC) e o vereador reeleito Carmozino Alves Moreira (PSDC). A Secretaria de Justiça de Rondônia (Sejus) confirmou a falta do equipamento e disse que a reposição do material está prevista para início de abril.

Por conta da falta do equipamento, o juízo da 1ª Vara Criminal de Vilhena enviou um ofício ao 3º Batalhão de Polícia Militar, determinando a fiscalização das medidas cautelares impostas aos políticos. O comando informou que recebeu o documento e que a averiguação está sendo feita.

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Na semana passada, a 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia substituiu a prisão preventiva dos políticos por outras medidas cautelares: recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; proibição de ausentar-se da comarca quando sua presença for conveniente ou necessária para a instrução; proibição de sair do território nacional; proibição de manter contato com os outros réus do caso – com exceção dos vereadores reeleitos, cujo contato deverá se restringir ao necessário para o exercício da função; comparecimento para os atos processuais e monitoração eletrônica.

A advogada Aisla de Carvalho, que representa Jairo, disse que ele está em casa, mas está avaliando uma proposta de trabalho. O advogado Agnaldo Muniz, que representa Marta, disse que a cliente pretende retornar à faculdade de direito. 

O advogado Nelson Canedo Motta, que defende Junior Donadon, confirmou que o cliente colocou tornozeleira ainda em Porto Velho, que veio para Vilhena, e se apresentou ao fórum do município na manhã desta segunda-feira (13). Sobre o futuro, além de vereador reeleito, ele diz que o cliente é procurador concursado da prefeitura e que ainda avaliará os próximos rumos.

O advogado José Francisco Cândido, que defende Carmozino e Antônio Marco, expôs que os clientes estão se organizando para definir sobre trabalho. O G1 não conseguiu contato com o advogado de Vanderlei Graebin. Todos os acusados negam envolvimento no esquema e qualquer tipo de beneficiamento.

Os vereadores, também reeleitos nas eleições do ano passado e presos na mesma operação, Vanderlei Amauri Graebin (PSC) e Júnior Donadon (PSD), estavam no Centro de Correição da Polícia Militar (PM) em Porto Velho, e colocaram tornozeleiras ainda na capital.

Prisão de vereadores
Entre outubro e novembro de 2016, sete vereadores de Vilhena foram presos pela Polícia Federal. As investigações apontam que os parlamentares participavam de um esquema de aprovação de loteamentos na cidade, mediante recompensa. Para os loteamentos serem aprovados, os vereadores recebiam terrenos e quantias em dinheiro.

Carmozino, Júnior e Vanderlei foram reeleitos vereadores nas eleições do dia 2 de outubro. Júnior foi o 5º mais votado da cidade e recebeu 1.057 votos, o que corresponde a 2,3% dos votos válidos. Graebin foi eleito pela 6ª vez consecutiva com 950 votos e Carmozino pela 4ª vez, com 921 votos.

Fonte: G1/RO

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One thought on “Políticos presos por corrupção são soltos por falta de tornozeleiras

  1. Vergonha, além de ficarem soltos, não tem tornozeleira pra eles, garanto que se fosse um preso qualquer tinha na hora, mas como são políticos, tem esses privilégios.

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