Presos perigosos fogem com facilidade do presídio Aruana, Agentes sempre alertavam e Sejus não tomava nenhuma providência

Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2015, 10:00 hs.

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Detentos obtém benefícios, enquanto servidores sofrem represálias por parte dos administradores da SEJUS”

O Presídio Estadual Aruana que deveria ser de Segurança Máxima em Porto Velho se tornou uma Unidade Prisional onde presos perigosos fogem com facilidade, inclusive Agentes Penitenciários vem alertando sobre isso e a Sejus (Secretaria de Estado de Justiça) não toma providência. Por outro lado, os detentos obtêm benefícios, enquanto os servidores estatutários sofrem represálias por parte da Direção.

  Na manhã de quarta-feira (16/12), o detendo Domingos Tenório Furtado de 27 anos fugiu com tranquilidade do Aruana. O Fugitivo estava cumprindo pena por ter tentado se aproveitar de uma criança de 9 anos no Distrito de Jacy-Paraná em agosto de 2013, após a mãe cobrar explicações o mesmo teria ateado fogo no corpo da menina. Na oportunidade, a Polícia Militar precisou intervir para que o apenado não fosse morto por populares enfurecidos.

 Em novembro, foi a vez do apenado Raimundo Oliveira da Silva envolvido com assalto a carro forte, trocar de tiro com a polícia e pertencente ao bando do Cearazinho, o qual fugiu do Urso Branco e foi morto no Pará em confronto com a Polícia. Sua fuga se deu após ser autorizado pela direção da Unidade Prisional para trabalhar na construção do presídio 470 ao lado do Aruana, já no primeiro dia empreendeu fuga e o mesmo teria ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

 No mesmo mês, Raimundo dos Santos da Silva ao retornar de uma atividade externa da Acuda (Associação Cultural de Desenvolvimento do Apenado e Egresso) com cerca de 40 presos abriu a algema e pulou do ônibus. Os agentes sem nenhum aparato de segurança e correndo risco adentraram na mata nas proximidades da Unidade Prisional, mas não tiveram êxito em recapturá-lo. Na oportunidade, os profissionais estavam sem coletes, inclusive há a informaram que deveria haver uma viatura de escolta nessas ocasiões.  

 Agente ‘Z’

 O Agente ‘Z’ ainda revela que os diretores liberam apenados perigosos para atividades externas sem nenhum critério de separação, inclusive quando questionam essa iniciativa são ameaçados de transferência.  “Findam pondo nossas vidas em risco e causam problemas ao Estado, pois um elemento desses à solta não se pode medir as consequências de seus atos. Ninguém toma conhecimento e nisso se inclui o Ministério Público, juiz, sociedade e a imprensa. 

FONTE: RONDONIA NO AR
EDITADO: POR AGENTES QAP

 

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