Vídeo: homicida de dentista em Vilhena é procurado em operação com mais de 250 policiais

Identificado o autor, as principais dúvidas em relação ao crime agora são: quem é o mandante? E qual foi a motivação? A prisão do assassino revelará ambos os mistérios, mas há o risco de ele morrer em confronto com a polícia.

Áudios de uma moradora de Jaru, que tem familiares em Vilhena, chegaram à redação do jornal, que confirmou a autenticidade do material. Nas gravações, a mulher conta ter ficado “cara a cara” com o homem que matou o dentista Clei Bagattini dentro do consultório dele, em Vilhena, na última sexta-feira, 12, e vem conseguindo escapar do cerco policial desde então.

Nos áudios, a jaruense revela que o assassino chegou em sua casa na manhã de sábado, 13, e teria pedido para usar o wi-fi para enviar uma mensagem. A mulher conta que o homem estava ralado e sujo de sangue, mas como ela não havia acessado as notícias sobre o criminoso em fuga, acabou não reconhecendo o estranho.

Embora estivesse ensanguentado, o autor do homicídio que abalou Rondônia, teria conversado normalmente com a mulher, cujo marido estava em casa, o que pode ter evitado alguma investida contra ela.

“Ele disse que estava perdido dos amigos e perguntou se o meu esposo estava. Eu falei que sim, e ele disse voltaria para pegar o sinal do wi-fi. Calçava só um chinelo no pé, tinha o joelho ralado, e estava todo sujo de poeira”.

O site também recebeu um vídeo que estava circulando em vários grupos no WhatsApp, e que traz a “ficha corrida” do assassino, já identificado como Maico da Silva Raimundo. Usando uma narração aparentemente gerada por Inteligência Artificial, a gravação foi submetida por este site a uma autoridade da área de segurança pública em Rondônia, que confirmou: “são verdadeiras todas as acusações, e não há mais nenhuma dúvida de que foi ele mesmo quem matou o doutor Clei Bagattini”.

QUEM MANDOU MATAR?

Identificado o autor, as principais dúvidas em relação ao crime agora são: quem é o mandante? E qual foi a motivação? A prisão do assassino revelará ambos os mistérios, mas há o risco de ele morrer em confronto com a polícia, levando o segredo para o túmulo e dificultando a confirmação da identidade do outro personagem por trás do ataque letal.

O jornal está mantendo contato com autoridades estaduais de segurança pública em Rondônia e segue acompanhando a caçada ao fugitivo, que já ganhou o apelido de “Lázaro”, em referência a outro foragido que “deu um baile” na polícia do Estado de Goiás, mas acabou morto.

 

 

Por RotaNews

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