DENÚNCIAS: Governo de Rondônia não respeita nem os mortos

(NA LUTA – Rodrigo Marinho, Lindalva Miranda, José Ribeiro e Adão James denunciam caos na Polícia Civil).
Vários cadáveres já apodreceram no Instituto Médico Legal (IML), em Porto Velho. A causa seria a falta de geladeiras – câmaras frias especiais para conservação de corpos. Das cinco existentes, apenas uma ainda funciona de forma precária.

O odor provocado pela putrefação dos corpos é insuportável. Uma condição subumana de trabalho dos servidores que atuam no local. A denúncia foi feita nesta quarta-feira (23), pela comissão formada por diretores do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia (Sinsepol).
De acordo com o presidente do sindicato e chefe da comissão, Rodrigo Marinho, o abandono do IML é o maior reflexo do desmonte da Polícia Civil feito pelo governo de Rondônia, que se esconde atrás de números fictícios de que o setor obteve melhora e finge não enxergar o caos que todos os setores da Polícia Civil vêm sofrendo desde que Confúcio Moura assumiu o governo de Rondônia.
Além da precariedade técnica do IML, a maioria dos servidores não recebe o adicional de periculosidade e insalubridade. 
Os rabecões – carros que fazem o transporte de corpos de locais de crimes para o IML – estão quebrados. Para não deixar de atender, os servidores fazem cotas e pagam o conserto.
Para Rodrigo Marinho, a falta de iniciativa do governo é a maior demonstração clara de que o contrato milionário pago pelo Estado supostamente para atender as polícias com viaturas, não contempla o Instituto Médico Legal de Porto Velho, responsável pela maior demanda do Estado, já que a capital é a cidade com maior número de habitantes de Rondônia.

Além do forte odor, falta de equipamentos, falta de equipamento de proteção individual (EPI), como luvas, máscaras, botas, óculos, botas especiais, os servidores disputam o espaço com ratazanas. Os roedores são atraídos pela falta de limpeza externa e pelo acúmulo de lixo hospitalar de autopsias realizadas no local.

De acordo com o presidente do Sinsepol, Rodrigo Marinho, o levantamento das condições de funcionamento do IML faz parte de um trabalho realizado pelo sindicato para mostrar para o governo e a população de Rondônia a verdadeira face da Polícia Civil em Rondônia.

“Todo esse caos é provocado pela inércia de um governo perdulário, tirano, que não investe na melhoria da qualidade dos locais de trabalho dos servidores – em especial a Polícia Civil -, e ainda ameaça a cortar até o auxílio transporte – pago para todos os servidores – como forma de retaliação às denúncias reais feitas pelo Sinsepol”, disse Marinho.

Fonte: sinsepol

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