Vacinação infantil: STF dá 48h para estados explicarem irregularidades

Ao apresentar os números, a AGU cita um “contexto de risco eminente para a saúde de crianças e dos adolescentes”.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quarta-feira (19/1), que os estados e o Distrito Federal se manifestem em até 48 horas sobre as supostas irregularidades apontadas pela União em relação à aplicação de vacinas contra Covid-19 em crianças.

O Ministério da Saúde declarou ter tido acesso a dados considerados “extremamente preocupantes” sobre a utilização dos imunizantes em crianças e adolescentes.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao STF que mais de 20 mil crianças foram vacinadas de forma irregular, com doses para adultos ou com imunizantes que ainda não foram autorizados para o público infantil.

Ao apresentar os números, a AGU cita um “contexto de risco eminente para a saúde de crianças e dos adolescentes”.

A instituição argumenta que isso pode revelar a possível administração de milhares de doses fora dos padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

Após a Anvisa aprovar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, Lewandowski estabeleceu um prazo para que o governo federal apresentasse o plano de vacinação.

Assim que o Ministério da Saúde anunciou o início da vacinação infantil, Lewandowski encerrou a ação contra o governo por “perda de objeto”. A imunização infantil começou no último final de semana.

 

 

Por Metropoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *