Sindicatos se manifestam sobre aprovação da reforma da previdência para servidores estaduais em RO

“Algumas pessoas vão ter que trabalhar cinco, seis, até sete anos mais para ter direito à aposentadoria integral”, ressalta o presidente do sindicato, Nereu Klosinski.

Nesta semana a Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), aprovou com apenas um voto contrário, à proposta de reforma da previdência que altera os critérios de concessão de aposentadoria e pensões para os servidores públicos estaduais.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), que representa praticamente metade dos servidores do Estado, “a decisão é uma traição”.

“Algumas pessoas vão ter que trabalhar cinco, seis, até sete anos mais para ter direito à aposentadoria integral”, ressalta o presidente do sindicato, Nereu Klosinski.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (SindSaúde), também se manifestou sobre as novas normas. De acordo com a presidente, Célia Campos, essa é uma questão que precisa prezar pelo bem estar e direitos do servidor.

“É necessário dar paridade a estas categorias. É necessário garantir os direitos adquiridos por esses servidores. Garantir que o servidor chegue a aposentadoria com salário digno”, aponta.

O texto final da reforma será divulgado pela ALE-RO somente na próxima semana, mas até o momento é possível identificar algumas mudanças na idade mínima de aposentadoria para servidores da educação, por exemplo, como mostra o quadro abaixo:

Outro ponto que gera descontentamento, de acordo com a presidente da Associação dos Magistrados de Rondônia (Ameron), Euma Tourinho, é a aprovação do pedágio para aposentadoria em 100%.

No entanto, ainda segundo Euma, algumas mudanças precisaram ser feitas para abrandar o déficit que se instalou há anos no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon).

“O que nós temos é uma situação muito caótica do Iperon que precisa ser sanada com austeridade e responsabilidade”.

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Por G1 RO

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