Políticos reagem à nota de Bolsonaro e se dividem entre críticas e apoios

Presidente declarou que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e atribuiu ataques ao “calor do momento”

Políticos e personalidades usaram as redes sociais, na tarde desta quinta-feira (9/9), para comentar nota que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), divulgou, na qual diz que às vezes fala “no calor do momento” e que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia chamou o chefe do Executivo de “frouxo e covarde”.

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a “harmonia entre os Poderes é uma determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”.

Reprodução
Pacheco

O ministro-Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, também defendeu a harmonia e o diálogo.

O pastor Silas Malafaia subiu o tom e disse que continua aliado ao presidente, “mas não alienado”. E voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O vice-presidente da Câmara dos Deputado, Marcelo Ramos, pediu que a nota de Bolsonaro não “sejam só palavras jogadas ao vento”.

“Bolsonaro é o barril de pólvora que está implodindo o país”, disse o senador Fabiano Contarato.

Guilherme Boulos pediu o impeachment de Bolsonaro nas redes sociais.

Entenda

A nota, um claro recuo no tom ameaçador e violento das últimas semanas, foi publicada no site do Palácio do Planalto logo após encontro com o ex-presidente Michel Temer (MDB).

“Quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”, diz o texto assinado por Bolsonaro.

Na nota, o chefe do Executivo federal ainda cita “naturais divergências” em algumas decisões tomadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que tem atingido bolsonaristas e o próprio presidente.

“Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”, prossegue o texto.

 

 

Por Metropoles

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