Durante megaoperação, 14 pessoas são presas por envolvimento com invasões

O grupo tinha como alvo terras privadas na região de São Francisco do Guaporé, Machadinho d’Oeste, Porto Velho, bem como Áreas de Proteção Ambiental Estaduais.

Quatorze pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (23), durante a deflagração da 2ª fase da Operação Canaã (Paiol), que teve como objetivo desarticular uma organização criminosa dedicada à invasão de terras privadas e públicas estaduais. Outros doze mandados de prisão foram cumpridos.

Entre os presos está uma pessoa que não era investigada, mas reagiu a prisão de um outro que era procurado na operação.

A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco2), com apoio da Polícia Federal, 17ª Brigada de Infantaria de Selva e Sesdec. As forças policiais apreenderam centenas de munições e armas de fogo, durante o cumprimento das cautelares em Porto Velho, Ji-Paraná, Seringueiras, São Miguel do Guaporé e Cacoal.

Nesta segunda fase a investigação teve como alvos integrantes que comercializavam armas e munições como fuzis, escopetas, pistolas, carabinas e submetralhadoras para abastecer a Orcrim.

O armamento era então disponibilizado ao braço armado da organização criminosa, que as utilizavam tanto para invadir as propriedades quanto para, após a invasão, garantir a posse mediante violência e evitar a reintegração dos possuidores ou poder público.

Os delegados Fred Matos, Roberto dos Santos e Rondinelly Moreira, coordenaram a operação. Eles esclareceram que a Organização Criminosa agia primeiro mapeando o local que seria o alvo da invasão e, usando armamento de alto calibre, invadiam a propriedade. A terra que era repartida, e era vendida aos camponeses e investidores mediante pagamento pecuniário, veículos e armas, sem contar que há promessa de legalização da posse após a tomada da terra.

O grupo tinha como alvo terras privadas na região de São Francisco do Guaporé, Machadinho d’Oeste, Porto Velho, bem como Áreas de Proteção Ambiental Estaduais. O nome da operação é em alusão ao local em que as armas e munições são armazenadas.

 

 

Por Rondoniaemqap

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