Exame do cotonete é realizado em presos e negado a Policiais Penais de Rondônia

Ele disse que está com perda de olfato, paladar, dor de garganta, dor nos olhos, febre, dor na bacia, entre outros indicativos.

Um vídeo que circula nas redes sociais vem chamando a atenção da sociedade sobre os riscos que alguns servidores públicos estão se expondo durante o período da pandemia para manter atividades fundamentais em funcionamento. É o caso dos policiais penais, que trabalham nas unidades carcerárias do Estado.

No vídeo, o policial penal que diz se chamar Jairo, afirma que está afastado há quatro dias de seu trabalho por estar apresentando sintomas de COVID-19. Ele disse que está com perda de olfato, paladar, dor de garganta, dor nos olhos, febre, dor na bacia, entre outros indicativos.

O policial relatou que não conseguiu realizar o exame do cotonete para detectar o COVID-19, porém, ele diz que os presos da unidade onde ele trabalha, o presídio Aruana, estão realizando o exame de cotonete.

“A gente tem que esperar acontecer o pior, talvez até morrer, para depois ser diagnosticado com essa doença. Fica aqui meu repúdio, a forma como estamos sendo tratados. Tinha que ser pelo menos igual aos presos, estamos sendo deixados de canto”, afirmou o policial penal Jairo.

De acordo com a Prefeitura de Porto Velho qualquer cidadão que estiver sentindo os sintomas da COVID-19 por um período superior há sete dias deve acionar o cal center 0800 647 5225 para conversar com um profissional de saúde e receber todos os encaminhamentos.

A reportagem do Rondoniaaovivo encaminhou o vídeo para a assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça mas não obteve nenhuma manifestação até o fechamento da matéria.

Confira o vídeo gravado pelo próprio servidor 

https://www.facebook.com/watch/?v=264784297969534

 

 

Fonte: Rondoniaaovivo

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