Servidores e apenados fazem graves denúncias contra diretor de presídio em Porto Velho

Eles cobram uma postura firme da Secretaria de Estado da Justiça- SEJUS, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público.

Mais um vez o Diretor geral da Penitenciária Estadual Aruana, em Porto Velho/RO, é alvo graves denúncias, quem fez a denúncia foram os próprios servidores e apenados da unidade, com medo de represálias não quiseram se identificar.

Conforme os denunciantes, na Penitenciária Aruana os presos tem como instrumento de ressocialização técnicas de agricultura, como plantio de hortaliças. O curso é ministrado por Técnicos da EMATER-RO. Eles fazem o curso dentro da própria unidade prisional e aproveitam o espaço para ensinar como plantar, cultivar e colher hortaliças.

Destacam que a EMATER além de ministrar o curso, ainda faz doações de sementes para que os reeducandos possam desenvolver suas técnicas. Até aí tudo bem, até por que a ressocialização é uma forma de devolver o preso para a sociedade melhor do que ele entrou.

Contam que dentro da unidade existe uma horta que é mantida pelos presos e os produtos desenvolvidos ali é vendido aos visitantes, ou seja, familiares dos presos, advogados e servidores. Os valores arrecadados com a venda destes produtos ficam com o diretor geral da Unidade, conforme anotações feitas pelos presos e comprovantes de recebimento desses valores assinados pelo diretor. Eles reclamam que ninguém sabe para onde vai esse dinheiro, tendo em vista que, as sementes são doadas pela EMATER e pela ACRIAR – Associação de Cristãos para Ação nas Ruas.

Segundo denúncias dos próprios apenados, em tese, o diretor se apropria do dinheiro e não investe na manutenção da Horta, como aquisição de sementes variadas, insumos e adubos, tão pouco investe na unidade. Eles perguntam aonde foram parar esse dinheiro, alertam mais uma vez que o diretor geral já foi denunciado diversas vezes, até mesmo por esposas de presos da própria unidade e por uma servidora por Assédio Sexual.

Eles cobram mais uma vez a postura firme da Secretaria de Estado da Justiça – SEJUS, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público. Pois querem explicações para onde foi parar esse dinheiro, essas são umas das poucas notas que eles conseguiram, relatam que existem outras que não sabem aonde foram parar.

Mais uma vez nossa equipe tentou contato com o diretor da unidade, mas, até o fechamento desta matéria não conseguimos o retorno.

Ficamos a inteira disposição do diretor denunciado se assim desejar rebater as denúncias, lembrando que, sempre nossas publicações de denúncias são somente com provas documentais, para assim provar de fato, em tese, o ato ilícito e ilegal por parte da pessoa denunciada.

Confira os recibos 

 

 

Fonte: Rondoniaemqap

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