Depen quer presos com sintomas de covid-19 em contêineres

Conforme o departamento, até esta terça-feira o sistema prisional brasileiro registrava 60 casos positivos de coronavírus, 154 suspeitos e 2 mortes confirmadas pelo vírus.

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, quer que os presos com sintomas do novo coronavírus sejam isolados em contêineres. A medida, segundo o Depen, reduziria o risco de disseminar o vírus no sistema prisional brasileiro, que já registra duas mortes pela covid-19. A proposta será discutida nesta quinta-feira, na reunião do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP).

Em nota, o Depen informou que sugeriu ao CNPCP que analise a possibilidade de permitir a utilização de estruturas temporárias para aprimorar as rotinas de separação de presos novos (prisões em flagrante) sintomáticos e os que precisam de atendimento médico durante a pandemia do coronavírus. “As estruturas provisórias poderiam ser similares à dos hospitais de campanha, com pré-moldados, barracas de campanha e até mesmo na forma de contêineres habitacionais climatizados, muito utilizados há vários anos na construção civil”, informa a nota.

Balanço

Conforme o departamento, até esta terça-feira o sistema prisional brasileiro registrava 60 casos positivos de coronavírus, 154 suspeitos e 2 mortes confirmadas pelo vírus. Os óbitos foram registrados em São Paulo e no Rio. A SAP disse que, em São Paulo, os presos que entram no sistema prisional ficam em quarentena nas próprias unidades. “O procedimento já era realizado anteriormente à pandemia.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Confira na íntegra a nota do DEPEN

Em relação à reportagem  ‘Com mortes por coronavírus, Ministério da Justiça quer vagas para presos doentes e idosos em contêineres’, publicada pela Folha de São Paulo, o Departamento Penitenciário Nacional esclarece: “Depois de adotar medidas sanitárias e protetivas no sistema prisional, devido à pandemia de coronavírus, o Depen sugeriu ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – CNPCP – que analise a possibilidade de permitir a utilização de estruturas temporárias para aprimorar as rotinas de separação de presos novos (prisões em flagrante), sintomáticos e os que necessitam de atendimento médico. As estruturas provisórias poderiam ser similares a dos hospitais de campanha, com pré-moldados, barracas de campanha e até mesmo na forma de containers habitacionais climatizados, muito utilizados há vários anos na construção civil. Na próxima reunião do CNPCP,  marcada para o dia 23/4, o DEPEN apresentará projetos já elaborados neste sentido. A utilização somente será concretizada se houver autorização do Conselho”.

 

Fonte: Noticiasaominuto/Edição: Rondoniaemqap

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