Após Policial Penal atestar positivo para Covid-19, mais 05 são afastados no Acre

A informação foi confirmada pelo diretor do instituto, Arlenilson Cunha, em entrevista à Rede Amazônica Acre.

Após a confirmação de que um policial penal de 31 anos está com Covid-19, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) afastou cinco agentes para evitar a propagação da doença no Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco.

A informação foi confirmada pelo diretor do instituto, Arlenilson Cunha, em entrevista à Rede Amazônica Acre. Segundo ele, os cinco servidores devem ser submetidos aos testes para saber se foram infectados pelo novo coronavírus.

O caso do policial penal foi um dos quatro novos registrados no estado, conforme último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (Sesacre), nessa quinta-feira (9). Conforme a Saúde, o policial não sabe dizer de quem contraiu o vírus.

“Nós tivemos cinco servidores que foram notificados e afastados e até amanhã estaremos submetendo eles aos testes. Nós tivemos três casos suspeitos de presos, eles foram submetidos a exames, posteriormente mantivemos eles cerca de 15 dias para contraprova, mas, graças a Deus, não apresentaram nenhum tipo de sintoma e voltaram à convivência normal”, afirmou o diretor.

Após a confirmação do caso do servidor, o Iapen chegou a divulgar uma nota afirmando que o policial foi identificado e acolhido pelos profissionais do Núcleo de Apoio ao Servidor Penitenciário (Nasp).

Ainda segundo o órgão, ele está em período de férias e seu último plantão ocorreu no dia 2 de abril.

“De acordo com as informações levantadas pelo Nasp, o servidor não teve contato com detentos durante o plantão, no entanto, no que diz respeito ao contato com os demais colaboradores do sistema, um levantamento está sendo feito para que sejam realizadas as devidas orientações aos servidores”, disse em nota.

MP orienta o Iapen

Diante do primeiro caso confirmado de um policial penal, o Ministério Público do Acre (MP-AC) emitiu uma série de recomendações ao Iapen para evitar o avanço da doença no sistema prisional do estado.

 

 

Fonte: G1/AC

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