Policial Penal de RO faz denúncias contra diretores por perseguição, assédio moral, abuso de autoridade e tortura psicológica

Conforme a denúncia, o servidor sofreu perseguição, assédio moral, abuso de autoridade e tortura psicológica. (Foto ilustrativa).

Um Policial Penal que exerceu suas funções no Presídio Aruana de Porto Velho/RO, protocolou uma denúncia no Ministério Público de Rondônia e na Corregedoria Geral da SEJUS em desfavor do diretor geral Manoel Marcos e diretor administrativo Edinaldo Barbosa.

Conforme a denúncia, o servidor sofreu perseguição, assédio moral, abuso de autoridade e tortura psicológica pelos referidos diretores, o servidor indignado com tais situações constrangedoras, buscou seus direitos junto aos órgãos competentes.

Consta na denúncia que, logo que o Policial Penal foi relotado na unidade, os dois diretores o chamaram para a uma reunião secreta e passaram algumas informações e procedimentos da unidade.

Denúncia protocolada no Ministério Público de Rondônia.

Segundo a denúncia, um dos procedimentos que foi passando ao servidor é que, se ele questionasse algum procedimento ou ordem por parte da direção, seria colocado a disposição da secretaria.

As perseguições se iniciou a partir do momento em que ele começou a cobrar as normas e procedimentos conforme consta na lei que rege os servidores públicos do Estado de Rondônia, Lei 68/92, Portaria 2069/GAB/SEJUS da própria secretaria e Lei de Execução Penal – LEP, ao colocar em prática e cobrar tais procedimentos dos respectivos diretores, eles não gostaram e começaram a perseguir o servidor de todos os modos.

Denúncia protocolada na Corregedoria Geral da SEJUS.

Dentre as represálias, o servidor Policial Penal sofreu com a mudança de escala de serviço, dificultaram os procedimentos legais quanto a apresentação de atestados médicos, tortura psicológica em reuniões secretas aonde ocorria somente entre os três, não tendo nenhum outro servidor para testemunhar o ocorrido, faltas indevidas, impedimentos do gozo de licença paternidade, colocaram o servidor à disposição sem justificar os motivos, dentre outras acusações graves.

O Ministério Público de Rondônia em conjunto com a corregedoria geral da SEJUS irão investigar a conduta dos diretores.

 

 

Fonte: Rondoniaemqap

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