Izalci critica proposta do GDF para reajuste de policiais militares e bombeiros

Na avaliação de Izalci, a sugestão apresentada contrariou as expectativas dos oficiais e praças e é considerada inconstitucional por reduzir significativamente a remuneração da categoria.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) criticou em Plenário, nesta sexta-feira (22), a proposta de Medida Provisória elaborada pelo governo do Distrito Federal (GDF) que prevê reajuste salarial para policiais militares e bombeiros da Capital. O texto foi encaminhado ao Palácio do Planalto pelo governador Ibaneis Rocha nesta quinta-feira (21).

Na avaliação de Izalci, a sugestão apresentada contrariou as expectativas dos oficiais e praças e é considerada inconstitucional por reduzir significativamente a remuneração da categoria. Ele explicou que, ao incorporar o auxílio moradia, que é um tipo de indenização, ao salário dos policiais e bombeiros, a medida provocará o desconto do Imposto de Renda e da Previdência sobre o valor, antes isento no benefício. Além disso, argumentou o senador, essa indenização deixaria de ser paga a partir de agora e seria retomada apenas em junho de 2020.

O senador ainda informou que, com a inclusão de policiais militares e bombeiros do Distrito Federal no projeto de lei (PL) 1.645/2019, que trata da reestruturação da carreira militar e do sistema de proteção social das Forças Armadas, a contribuição previdenciária da categoria será ampliada, e por este motivo, a proposta apresentada por Ibaneis precisava garantir aumento real aos profissionais como forma de compensá-los.

— Eu sei que o governador está viajando, está assistindo lá o jogo do Flamengo, mas não dá para brincar com a segurança pública. (…) Nós temos a melhor polícia militar, corpo de bombeiro e polícia civil do país e temos que tratá-los com respeito e com dignidade. Não dá para eles serem surpreendidos com essa ilusão de que haveria aumento salarial e agora a gente vê, na ponta do lápis, uma redução significativa da remuneração dos policiais militares e bombeiros — disse.

 

 

Fonte: Agência Senado

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