Proposta prevê reajuste médio de 31,48% para forças de segurança do DF

Texto com aumento para policiais e bombeiros militares inclui reajuste em seis parcelas. Impacto final seria de R$ 1,5 bilhão.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) do Distrito Federal, assinou na tarde desta quarta-feira (20/11/2019) a proposta de reajuste salarial das forças de segurança. Segundo o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, o texto da medida provisória a ser sugerida ao governo federal prevê aumento para policiais e bombeiros militares em seis parcelas até 2022, com acréscimo médio de 31,48%. Os integrantes das forças de segurança receberiam em junho e novembro de cada ano, resultando em um impacto final de R$ 1,5 bilhão.

“Não foi fácil. Num ano de crise financeira a gente conseguiu chegar e honrar as promessas e propostas que o governador fez”, pontuou Torres. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, major da reserva da Polícia Militar do DF, acompanhou o ato.

Para Ibaneis, a presença do ministro é um gesto de compromisso do governo federal. “Essa é uma proposta que já sai com o endosso do presidente da República e tem muita chance de avançar”, disse.

Por sua vez, o ministro Jorge Oliveira afirmou que não é possível prever quando o reajuste chegará aos policiais e bombeiros. “A proposta do GDF está recebida com orientação do presidente para submeter de forma mais célere possível às áreas técnicas, aos ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública para que a gente possa, ouvindo as ponderação do Tribunal de Contas da União, construir um texto viável a ser submetido ao Congresso Nacional para que possamos chegar na solução definitiva das questões”, detalhou.

Reajuste

Na avaliação do governador, as parcelas podem ser comportadas pelo Fundo Constitucional. “Dá para cumprir com toda a tranquilidade com relação a todas as forças de segurança”, afirmou. “Não precisa de acréscimos. O próprio reajuste que vem naturalmente no próximo ano já cobre todas as despesas”, completou.

O aumento deixa no mesmo patamar todas as categorias e a diferença é de “poucos reais” entre militares e civis, segundo Ibaneis. “É difícil igualar porque as carreiras são diferenciadas.”

 

 

Fonte: Com informações Metropoles/Edição: Rondoniaemqap

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