Ex-agente da DRACO cita empresa de marido de promotora e afirma que polícia fez escutas ilegais em autoridades e alvos “aleatórios”

“Operação Delta”, que seria deflagrada pós-Apocalipse tinha escutas em autoridades, disse o agente.

“Eu participei de uma operação da DRACO que apontava 17 empresas, 17 construtoras, empresas de engenharia que faziam parte de um sistema fraudulento, faziam parte de um credenciamento ilegítimo, da qual essas empresas elas iniciaram suas atividades dentro da CAERD, após esse credenciamento, elas se replicaram por todo o governo do Estado, essas 17 empresas, e uma dessas 17 empresas, veja bem, e eu havia apontado isso, e o inquérito que eu apontava, o inquérito 15 de 2018 da DRACO, apontei várias empresas, e entre essas empresas, havia uma empresa que pertencia, pertence ainda  ao marido de uma promotora, o nome dela é doutora Daniela Nicolai. E tiraram a empresa dela, e quem pediu para tirar foi o delegado Francisco”.

A fala é do agente da Polícia Civil e ex-agente da DRACO, Fabrício Lima, em entrevista a um programa de rádio nesta quinta-feira em Porto Velho, que ainda fez graves acusações contra a Polícia, ao declarar, na mesma entrevista, que a Polícia Civil fez escutas ilegais em autoridades e alvos aleatórios durante várias operações policiais.

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A promotora é esposa do engenheiro Vinicius Lima, proprietário da Arco Engenharia, que, de fato consta como prestadora de serviços para a CAERD, empresa da qual o agente da DRACO ficou à disposição por pelo menos três anos.

Fonte: Alan Alex | Painel Político

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