Justiça determina transferência de Policial civil de presídio para cela especial

Pela decisão, Manezza continuará presa, mas deverá ser transferida do presídio feminino, em Porto Velho, para uma cela especial da Unisp Sul (4ª DP) da capital.

O desembargador José Antônio Robles, da 1ª Câmara Criminal, deferiu parcialmente um pedido de liminar em favor da policial civil Manneza Jordania Bernardes de Oliveira, acusada de ter assassinado um jovem de 31 anos, durante uma discussão em um bar, por causa de músicas, no município de São Miguel do Guaporé.

Pela decisão, Manezza continuará presa, mas deverá ser transferida do presídio feminino, em Porto Velho, para uma cela especial da Unisp Sul (4ª DP) da capital. O crime aconteceu no último dia 24 de setembro, e, segundo a policial ela agiu em legítima defesa após ser agredida pela vítima, Jhonatan Fernando Araújo da Silva de 31 anos.

Ao deferir o pedido dos advogados da policial, que alegaram que ela estava sofrendo ameaças, o desembargador ressaltou que a prisão dela era necessária porque o crime causou grande repercussão, pois fora cometido em uma cidade pequena, e poderia interferir nas investigações, mas levou em conta que, além de ser policial, a acusada já exerceu funções de agente penitenciária.

“A sociedade clama por justiça e se agarra nos órgãos oficiais, devendo estes serem asseguradores da paz e não ser conivente com a injustiça. Em modos em que este crime foi cometido não há outro caminho senão a segregação da representada para acalmar a ordem pública. No outro giro também há a conveniência da instrução criminal, pois não sendo segregada a sua liberdade facilmente a representada teria como coibir ou inibir as testemunhas de trazerem a verdade à tona.”

 

 

Fonte: O observador

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