Em reunião na Casa Civil, deputado Anderson busca uma solução para garantir o realinhamento salarial de agentes

Uma das soluções para viabilizar os recursos para o realinhamento pode vir da homologação de um acordo entre o Estado e a Energisa que deverá passar pelo crivo da Assembleia Legislativa.

Na luta para garantir o realinhamento salarial dos agentes penitenciários e agentes de segurança socioeducativo de Rondônia, o deputado estadual Anderson Pereira (Pros) buscará a homologação na Assembleia Legislativa de um acordo entre o Governo e a concessionária de energia elétrica Energisa e, assim, assegurar os recursos para pagar os servidores.

A questão foi discutida nesta sexta-feira (19) pelo parlamentar em reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, José Gonçalves Junior, e a secretária de Estado de Justiça, Etelvina Rocha, onde ambos mostraram interesse em resolver o impasse. Também esteve presente o vice-presidente da Federação Nacional dos Servidores Penitenciários na 9ª Região (Amazonas, Rondônia e Acre), Ronaldo Rocha.

“Queremos construir uma solução política para o caso, onde nem o Estado, nem os servidores sejam prejudicados. A categoria que tem a segunda profissão mais perigosa do mundo não pode esperar mais”, ressaltou Anderson.

Ao falar da questão, Gonçalves Junior informou ao deputado que, em face da primeira tentativa de acordo ficar frustrada entre a categoria e governo, em meados de março, o valor relativo ao realinhamento foi utilizado nas ações de remoção de pacientes no Hospital João Paulo II, por conta da superlotação. “Por isso, busca-se recompor esse recurso através deste acordo que envolve a transferência de valores da Energisa ao Estado”, complementou Junior.

Etelvina Rocha enfatizou também os seus esforços na busca desse recurso para o realinhamento, porém lembrou que o foco principal é a construção do Plano de Carreiras, Cargos e Remunerações da Secretaria de Estado de Justiça (PCCR/Sejus). Segundo ela, este é um compromisso do governador Marcos Rocha com a categoria.

“Sabemos que o que vai resolver de fato a questão salarial e de carreira da categoria é um PCCR justo, da forma que esses profissionais merecem, já que são homens e mulheres que correm riscos diariamente em profissões que são consideradas as mais estressantes do mundo. No entanto, o realinhamento é um direito justo conquistado pela categoria na Justiça”, ponderou Anderson Pereira.

Anderson reafirmou que está buscando uma solução pacífica, por julgar ser o melhor caminho nesse momento.

 

 

Fonte: Assessoria-Dep.Anderson Pereira 

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