Policiais federais que atuaram durante atentado de Bolsonaro são homenageados em MG

Segundo a Lei 4.483/1964, cabe à Polícia Federal fazer a segurança dos candidatos à Presidência da República.

Os policiais federais que fizeram a segurança do então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro no atentado ocorrido em setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG), foram homenageados nessa terça-feira (18) na Câmara dos Vereadores do município. Os agentes da PF receberam placas e uma monção de aplauso pelo trabalho prestado nas eleições do ano passado.

O agente Hamal fez uso da palavra para agradecer, além dos colegas de profissão, a equipe médica e de pronto-socorro, que atuou com rapidez após o ocorrido. “Enalteço a atuação decisiva de todos os envolvidos, que foram certamente treinados de forma exaustiva por anos e por inúmeros cursos”, afirmou. “Aquele 6 de setembro talvez tenha sido o dia mais difícil da carreira de cada um de nós. Prover a segurança aproximada em meio a um público estimado de 25 mil pessoas, de um homem público candidato à Presidência da República e, nesta prerrogativa, por lei, no direito de utilizar-se da segurança da Polícia Federal, não é uma tarefa fácil. No entanto, a equipe teve atuação exemplar”, continuou.

Atitudes como o rápido isolamento do dignitário no momento, estancamento da hemorragia local e rápida identificação e prisão do suspeito foram alguns dos atos destacados pelo agente Hamal, realizados pelos agentes em setembro passado. “Como policiais, temos o dever de preservar a ordem e a vida”, completou.

Segurança de dignitários

Segundo a Lei 4.483/1964, cabe à Polícia Federal fazer a segurança dos candidatos à Presidência da República, sendo responsabilidade também a segurança do presidente eleito até o momento de sua posse. A atividade é realizada pelo Núcleo de Segurança de Dignitários (NSD) da Polícia Federal.

 

 

Fonte: Fenapef

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