Diretor confirma ferimentos envolvendo recrutas do Tiro de Guerra em presídio de Colorado

Presídio de Colorado/Foto: Extra de Rondônia.

O Rondoniaemqap havia publicado uma matéria sobre o uso de recrutas do Tiro de Guerra em uma revista no presídio de Colorado do Oeste. Relembre a matéria

Governo usa soldados recrutas do TIRO DE GUERRA para revistas em presídio e saem feridos

Após ter concedido uma entrevista para a reportagem do Extra de Rondônia na tarde de terça-feira, 19, afirmando não ter conhecimento de uma denúncia, dando conta de que dois recrutas do Tiro de Guerra (TG), de Colorado haviam se ferido durante uma visita realizada pela tropa nas dependências do Presídio Municipal, o diretor da unidade Luciandro pereira entrou em contato com a reportagem na tarde desta quarta-feira e confirmou as informações.

De acordo com Luciandro, quando foi entrevistado, o mesmo não tinha conhecimento de que dois atiradores tinham se cortado durante a visita que fizeram a convite da própria administração do presídio, a fim de que os mesmos pudessem conhecer a realidade vivida pelos agentes penitenciários.

Ainda segundo o diretor, ao seu conhecimento chegou apenas que a visita tinha sido bem sucedida, não havendo nenhuma alteração, e por isso afirmou que desconhecia qualquer incidente, uma vez que foram tomadas todas as providências para garantir a segurança dos recrutas.

Porém, como havia dito anteriormente, quando chegou na unidade na manhã de hoje, buscou mais informações sobre o assunto junto à enfermaria, e de fato confirmou que dois jovens foram atendidos para a higienização de cortes superficiais que sofreram durante uma instrução de revista.

“Após serem atendidos na enfermaria do presídio, os atiradores foram levados ao hospital para um tratamento mais adequado, porém, tive acesso às fotos dos ferimentos dos e realmente foram muito superficiais. No entanto, isso não descarta os cuidados necessários”, relatou Luciandro.

Ainda segundo o diretor, por mais que tenha havido o pequeno incidente com dois dos visitantes, jamais poderia confirmar algo sem estar a par da situação antes. “Apesar de ser o diretor da Unidade, temos o serviço de chefia de segurança, que resolve alguns assuntos e isso faz com que nem tudo que ocorre na unidade chegue até mim. Por isso disse que desconhecia, mas iria verificar, como de fato fiz”, concluiu.

Com relação aos recrutas terem ido na unidade apenas para visitar e não para prestar serviços através de convocação, assim como, não é verdade que os presos tenham deixado objetos para ferir os mesmos de propósito, Luciandro não mudou sua versão.

 

Fonte: com informações/Extraderondonia

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