INTERVENÇÃO? Intenção de Marcos Rocha é somente para realizarem as visitas dos presos

Diante dos fatos de irregularidades e por está correndo risco iminente de catástrofes no sistema penitenciário, os servidores narraram os fatos em livro de ocorrência.

Os Policiais Militares que estavam de plantão nesta sexta-feira (25), nos presídio Milton Soares de Carvalho (470), em Porto Velho, por conta do decreto do govenador Marcos Rocha, que autorizou aos militares a exercerem funções de agentes penitenciários nas unidades prisionais de Porto Velho, abandonaram o presídio, deixando apenas os agentes penitenciários com o defasado efetivo.

Conforme livro de ocorrência dos plantonistas, por volta das 20:50hs, a guarnição da PM que realizava as atividades penitenciárias durante o dia, comunicou aos servidores de plantão que estava deixando a unidade por ordem dos seus superiores.

Desta forma, ficando mais uma vez o plantão vulnerável, para piorar ainda mais a situação, as torres de segurança 02, 03, 04, 06 e 07 estão desativadas.

Narraram também que, os apenados das carceragens das vivências em geral, disseram para os servidores que sabiam que o plantão se encontrava com baixo efetivo e que não conseguiriam segura-los. Finalizaram que, no momento da ronda noturna com o reduzido efetivo, os agentes não conseguiriam segurar uma rebelião.

Da mesma forma ocorreu no presídio José Mário da Alves (Urso Branco), a penitenciária mais problemática do Estado de Rondônia, onde na mesma data da intervenção, houve um princípio de motim, o clima ficou tenso e preocupante, sendo mais uma vez destaque nos noticiários. As torres de segurança também estão desativadas, aumentando o risco de fugas em massa, PMs só trabalharam no período diurno, no noturno saíram da unidade.

A presidente foi apurar os fatos logo pela manhã deste sábado (26), constatou a veracidade dos fatos, não somente nos dois presídios mencionados, mas em que todas as unidades prisionais os policiais abandonaram os presídios, deixando apenas os servidores de plantão.

Quantitativo de apenados para agentes penitenciários

No Urso Branco, muito conhecido por rebeliões e carnificinas, ficou apenas o defasado efetivo de agentes penitenciários para manter a segurança e a ordem da maior e mais famosa penitenciária do Estado, sendo 09 (nove) agentes para 661 (seiscentos e sessenta e um) presos. Já no 470, conhecido por diversas fugas de presos de alta periculosidade, onde existem diversas facções, 07 (sete) agentes para 398 (trezentos e noventa e oito) presos.

Diante dos fatos de irregularidades e por está correndo risco iminente de catástrofes no sistema penitenciário, os servidores narraram os fatos em livro de ocorrência e solicitaram providências dos responsáveis pelo sistema penitenciário de Rondônia.

Agora fica a pergunta para os responsáveis da tal “INTERVENÇÃO.” Conforme o decreto assinado pelo governador Marcos Rocha, em seu Art. 3º, diz o seguinte; Que o motivo da intervenção é para dar cobertura às ações de manutenção da ORDEM E SEGURANÇA no âmbito do Sistema Penitenciário Estadual, ficando autorizada a contratação emergencial, pelo mesmo prazo estabelecido para a duração da intervenção prevista no caput do artigo 1º deste Decreto, de integrantes do Corpo Voluntário de Militares do Estado da Reserva Remunerada, objetivando o atendimento, em caráter excepcional, das unidades prisionais que compõem o referido Sistema Penitenciário.

Não é bem o que foi comprovado nesse primeiro dia de “INTERVENÇÃO”, ficou claro e comprovado que a intenção do Governador Marcos Rocha, Secretária da Justiça, Etelvina Rocha e do Coordenador geral, Célio Luiz de Lima, é tão somente realizar as visitações dos apenados, não se importando com a segurança das unidades e a população em geral, como prova estão os livros de ocorrência, narrando o abandono desses policiais das unidades prisionais.

 

 

Fonte: Assessoria-Singeperon

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