Descaso: Agentes Penitenciários não recebem diárias trabalhadas há mais de dois meses

Após várias promessas não cumpridas, a SEJUS se comprometeu que as diárias seriam pagas até o dia 31 de Dezembro de 2018.

Com informações de agentes penitenciários que realizaram missões fora de suas sedes, em Ariquemes e em outros municípios de Rondônia, chegou até o sindicato a denúncia de que a SEJUS não realizou o pagamento das diárias devidas à esses servidores, alguns desde outubro.

Após várias promessas não cumpridas, a SEJUS se comprometeu que as diárias seriam pagas até o dia 31 de Dezembro de 2018, mas, segundo informações extraoficiais, cada servidor que possui direito deverá receber apenas 250 reais, correspondente a 1 (uma) diária, com alegações de que não tem dinheiro, alguns ficarão com mais de 20 (vinte) diárias sem receber.

Os servidores estão indignados com a situação, alegam falta de compromisso e desrespeito com a categoria por parte do governo, eles comentam que atenderam chamados de emergências, missões programadas, escoltas, que mantiveram o compromisso de atender o Estado e a Secretaria se Justiça combatendo rebelião e protegendo a sociedade, mas o que recebem como recompensa é a desvalorização e o desrespeito, que mesmo com o pior salário do país, custearam despesas durante os deslocamentos, até hoje sem serem ressarcidos.

Chegou ao conhecimento do Singeperon, de que na própria secretaria – SEJUS, alguns poucos servidores receberam suas diárias antes mesmo de viajarem ou logo após o início da missão.

Ressaltamos que em outras secretarias os pagamentos ocorrem da forma correta, ou seja, as diárias são pagas antes do início da missão ou no máximo 48 horas após, enquanto na SEJUS, os agentes penitenciários foram orientados a pleitearem “reconhecimento de dívida” para receberem o que lhes é devido.

Diante de tal situação, o Singeperon irá atuar firmemente para solucionar esse problema, pois é inaceitável que façam isso com esses servidores, que deixaram o conforto de seus lares e a família para uma missão em outro município. Isso é mais um motivo para a classe ficar em estado de alerta, pois os desmandos já começaram a aparecer.

 

 

Fonte: Assessoria

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