Grampo mostra Jesuíno e Maurão articulando impeachment de Confúcio Moura

Foto ilustrativa

Num grampo clandestino, supostamente feito  por setores do Governo de Rondônia, os deputados Jesuíno Boabaid e Maurão de Carvalho (MDB), presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato à sucessão do governador Confúcio Moura (MDB), aparecem articulando o impeachment do atual chefe do Poder Executivo Estadual por conta de supostos atos de corrupção envolvendo a construção de uma ponte ou, alternativamente, forçar o governador a permanecer no Governo para não deixar seu vice, Daniel Pereira (PSB), assumir o comando do Estado a partir de 5 de abril, como já havia sido anunciado pelo próprio Confúcio.

Ainda não se sabe se o grampo foi instalado com autorização do governador ou do vice, mas uma investigação deverá apurar os fatos, inclusive a conduta dos parlamentares que aparecem na gravação.
Na noite desta segunda-feira, a reportagem do Tudorondonia tentou contato com todas as pessoas citadas ou que aparecem na gravação. Um  assessor do deputado Maurão disse que ele não poderia atender a ligação, pois estava em reunião. O telefone celular de Jesuíno Boabaid deu sempre ocupado. O mesmo em relação ao deputado Hermínio Coelho.

Setores do Governo Confúcio que fizeram o grampo clandestino, sem autorização judicial, trataram de espalhar o áudio e a transcrição no início da tarde desta segunda. A transcrição diz que se trata de uma conspiração dos deputados para chantagear o governador e assim favorecer a candidatura de Maurão.

Além do escândalo da ponte, que levou a justiça a bloquear, no último dia 2, R$ 18, 5 milhões das contas de empresários e assessores de Confúcio, os deputados falam em abrir uma CPI sobre um terreno. E uma curiosidade: citam uma tal Michele, que pagaria as contas do governador.

A transcrição da gravação clandestina mostra os deputados receosos de que Confúcio saia do Governo para concorrer ao Senado e deixe o Executivo sob o comando do vice, Daniel Pereira (PSB), ligado aos irmãos Mauro e Gilson Nazif, do mesmo partido. A reportagem tentou contato com Daniel Pereira, sem sucesso.


Leia, a seguir, a transcrição da gravação clandestina feita supostamente pelo Governo do Estado:




Fonte: tudorondonia

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