
A associação dos Agentes penitenciários e socioeducadores do Estado de Rondônia (AASSPEN), denúncia precariedade no presídio de Ariquemes, o presídio foi inaugurado em agosto de 2017, e já foi palco de diversas fugas, motins e rebeliões.
Quatro detentos fugiram do Centro de Ressocialização de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, na noite de quarta-feira (11). A fuga foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), que diz investigar a ocorrência. A Sejus não divulgou detalhes da maneira como os presos escaparam do presídio.
Além de vários problemas na infraestrutura, o presídio também sobre pela má gestão, conforme várias denúncias de servidores que também ja fizeram várias denúncias, pois não aguentam tamanho descaso por parte dos órgãos competentes.
Conforme a assessoria da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), a obra custou R$ 10 milhões, quase o dobro do previsto inicialmente, mas conforme as denúncias, o presídio está bem caótico para um presídio novo. Conforme fotos enviadas a nossa equipe, as grades de algumas celas já estão caindo, é possível ver a precariedade quando chove também, servidores ficam ilhados sem poder andar pelo pátio do presídio, pois alaga tudo, tudo isso pela falta de infraestrutura.
O Centro de Ressocialização de Ariquemes foi inaugurado no final de julho e em dois meses e meio de funcionamento, já registrou quatro episódios de fuga. No primeiro caso 11 presos escaparam, dias depois outros dois apenados conseguiram fugir e no dia 24 de setembro, 15 detentos fugiram.
O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) emitiu recomendações à Sejus no dia 17 de setembro, uma semana antes da fuga de 15 presos, alertando sobre a necessidade de reforço no efetivo de agentes na unidade.
Após uma reunião na promotoria de Ariquemes, o secretário Marcos Rocha, da Sejus, disse que medidas estavam sendo tomadas para fortalecer a segurança na unidade, incluindo o reforço no pessoal com o emprego de equipes do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape).
A presidente da associação Dahiane Gomes, disse que esses servidores tem sido esquecidos pelos gestores, “não existe condições nenhuma desses servidores estarem trabalhando em um local como aquele, devido os riscos iminentes de danos irreparáveis, pela falta de efetivo e estrutura, total descaso com esses profissionais, a situação desse presídio é precária, onde ocorre fugas constantes, e quando fogem, ainda querem culpar os agentes penitenciários, é uma vergonha isso, as grades das celas estão praticamente soltas, não fizeram um serviço de qualidade, e ainda gastaram milhões para fazer àquilo que se chamam de presídio.” Destacou a presidente.
Um agente penitenciário comunicou a presidente da associação dizendo que teme acontecer o pior, temem por suas vidas, eles denunciam que as grades não estão chumbadas ou soldadas no ferro, assim como mostra a foto, elas saem facilmente com as mãos, e os presos descobriram isso, podendo ocorrer uma fuga em massa a qualquer momento.
Veja o vídeo mostrando a precariedade do presídio.
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Fonte: Rondoniaemqap
Fotos: assessoria aasspen