No Acre, mulher de PM morto passa mal ao reconhecer corpo no IML

PM é do Terceiro Batalhão e ingressou na PM em 2009, diz PM (Foto: Divulgação/PM)

A mulher do cabo da Polícia Militar do Acre (PM-AC) Alexandro Aparecido dos Santos, de 36 anos, morto na manhã desta segunda-feira (15) com um tiro no pescoço, Nara Aline Santos, de 25 anos, passou mal ao reconhecer o corpo do marido no Instituto Médico Legal (IMl).

A mulher foi socorrida por parentes e teve que ser levada do local. A reportagem procurou ouvir a família, mas ninguém quis gravar entrevista.

Santos morreu durante uma abordagem a um veículo com três pessoas, no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco.

O corpo do cabo foi liberado na tarde desta segunda e o velório deve ocorrer na Capela São João Batista. Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.

O policial, de acordo com familiares da mulher, era de Vilhena, em Rondônia, e estava no estado há aproximadamente sete anos. O corpo dele deve ser levado para a terra natal na manhã de terça-feira (16), onde ele também deve ser enterrado.

Além da mulher, o PM deixa dois filhos, sendo um deles uma criança de 2 anos e 8 meses, fruto do atual relacionamento, e o segundo, cuja idade não foi revelada, que mora em Rondônia (RO).

 Parentes e amigos da mulher do PM estiveram no IML para dar apoio (Foto: Aline Nascimento/G1)

Nota de pesar
Em solidariedade à família, amigos e integrantes da corporação, o governo do Acre publicou nota de pesar pela morte do PM. O governo ressalta que o policial foi morto durante o exercício da profissão e combatendo a criminalidade.

A nota salienta ainda que o PM possuía conduta ilibada e nunca houve processo contra ele na corregedoria da instituição.

“A sociedade acreana perde um defensor da ordem pública que, na condição de policial militar, lutou até o fim contra a criminalidade”, finaliza a nota.

FONTE G1/ACRE

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